24.10.11

Porque não há ninguém tão decidido a amar e a obedecer a seus mortos.

[12h06min] Um texto escrito assim, sem fim, sem começo, sem porquê, sem o quê? Ah, não entendi, é que estou aqui, o espaço estava vazio e resolvi ocupá-lo. Matá-lo, é o fim da arte-de-martedeusdaguerra-da-morte-de-toda-a-sorte. Sou sem-teto das letras, retirante, proscrito de toda a vida, inserida no descontexto do sem-fim, do que nunca houve em mim, do rastro deixado pelos erros e desterros. É o fim engolindo o início sem mastigar. E me faltar o mar, me fartar de amar. [12h10min]

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