11.10.11

Um rosto vadio me dá o vazio de já tê-lo visto.

Tarde da noite | Sozinho, cansado | Após o trabalho | Açoite, maçada | Voltando do bar. || A mente flutua | No corpo dormente | E um pouco da vida | No copo | – Ausente. || A luz amarela | Mortiça | Distante | Me leva adiante | Revela o passado || Um tanto enjoado, calado, partido | Num copo trincado | Em cacos, a vida || Feridas as mãos | Amargo nos lábios | As portas se fecham | A rua é meu lar.

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