4.4.11

No life's so short it can't turn around.

Voltei por essas idas de tanto fim sem nenhum começo, afastando o desejo do que não conheço, estandarte de trapos imundos de vômito erguido em reverência a tudo que é bestial de tão humano, estúpido de tão sincero, cruel de tanta insegurança. E que venha toda a má-aventurança. Veja quantos astros infernais nos observam: a punição é o desinteresse, a indiscrição, as sombras no escuro, simplesmente o vazio. O esquecimento, o que mais dói. E o que ainda causa sofrimento? De cima abaixo, acertam e erram, não importa o que façam – eles nos julgam, nos usam, nos inundam. Quanto drama, quanto choro, quanta suplica! E este texto mastigado de outras imemórias. O resto, que é tudo, nem está na história. Ninguém mais cantou vitória. Não entendo. É o que vejo. Revivendo. Sem mais desejo. Só uma coisa assim amorfa, indefinida, suicida. Deve ser o que chamam de vida.