26.12.10

E a morte se inclinou, piedosa e enternecida.

Não durmo mais. E nem preciso mais dormir. Não sinto mais dor. Não existe mais angústia. Uma vez que a ansiedade foi lançada na mesa, só restam a redenção e a frustração. Aliás, a dor existe sim, persiste. Mas, certa quanto o sol que morre e renasce todos os dias, a ausência de esperança é o caminho. Sozinho com você, lado, braço, abraço e vós. Luz de mil sóis. O sacrifício foi feito, a fim de que o descaminho me fosse jogado à cara. Mergulho, batismo, decomposição em composição. Este foi só o fim; agora vamos. Aonde? Sol, eu sei.

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