7.12.10

Destino eu faço, não peço.

Preciso destas palavras ou elas de mim? E quanto à vida? Ah, as pessoas, as coisas, os pensamentos... as verdades e vertigens de tantas sensações que se perdem no mesmo encontro, feito marés de rios infernais que se reviram e se deformam a esmo no mesmo vórtice de pesadelos... isto aqui é mera indiscrição. Tanto faz marcar o tempo, um compromisso, fazer promessas ou medir fracassos. Tudo é sucesso nas paradas do trem que sai dos trilhos de Nada para os confins que Quase-Tudo. E para quem julgou que eu me mantivesse mudo, mais uma vez errou. Aqui estou, onde sempre estarei, de onde jamais saí. A raiz indissociável do meu jardim. Morto, deposto, ressurreto, e até jamais ver. Estou com você, sou mais-do-que-eu. No sol negro, nas flores do mal, no ópio da mais pura verdade.

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