[20h20min]
É tarde pra eu perceber que ainda é cedo
Pra viver à míngua e mesmo assim ainda rir
Mesmo sem nenhum desejo de existir
Na vontade de nunca mais sentir tal medo
Na língua morta que sabe tudo de mim
Na porta aberta a esmo no ensejo do fim
E se acontecer de a verdade um dia surgir
Prometo que tentarei não mais fugir.
[20h27min]
18.10.10
11.10.10
Tudo vejo a desaparecer!
Andando na cidade desmedida
Eu procurava a minha fé perdida
Ainda que não fosse encontrá-la
Sob a fria garoa e o cantochão
Eu era um qualquer na multidão
Feito barco batendo contra o cais
Naquela paisagem eu só via
Os arcos e as velhas ferrovias
Ainda que eu não estivesse lá
Num mar em preto e branco eu sonhava
Que num instante enfim você voltava
E não ia embora nunca mais.
Eu procurava a minha fé perdida
Ainda que não fosse encontrá-la
Sob a fria garoa e o cantochão
Eu era um qualquer na multidão
Feito barco batendo contra o cais
Naquela paisagem eu só via
Os arcos e as velhas ferrovias
Ainda que eu não estivesse lá
Num mar em preto e branco eu sonhava
Que num instante enfim você voltava
E não ia embora nunca mais.
Sailing into destiny closer to the heart.
Rush.
October Tide.
Enslaved.
DilmaSerraFolhaEstado.
S o u s â n d r a d e, Jorge de Lima.
CORINTHIANS
Vida, história, amor.
Com todas as dores possíveis dentro e fora de mim, revisto papéis, tomo um pouco de
(...)
Desisto de escrever.
Desisto?
Não quero mais relatos aqui, somente a transcendência. Cansei de permanência, túnica inconsútil do destino que sempre deixa as coisas sem saída.
---
Faz frio, uma gélida antigüidade, o frio de antes do início de tudo.
October Tide.
Enslaved.
DilmaSerraFolhaEstado.
S o u s â n d r a d e, Jorge de Lima.
CORINTHIANS
Vida, história, amor.
Com todas as dores possíveis dentro e fora de mim, revisto papéis, tomo um pouco de
(...)
Desisto de escrever.
Desisto?
Não quero mais relatos aqui, somente a transcendência. Cansei de permanência, túnica inconsútil do destino que sempre deixa as coisas sem saída.
---
Faz frio, uma gélida antigüidade, o frio de antes do início de tudo.
A lifetime of questions
[14h54min] Eu ia escrever, mas não vou. Ah, vou escrever, mas o quê? Já estou escrevendo, não apenas escrevinhando, ei, quem é você, ei quem sou eu, eu sou eu e sou você, você que não é ninguém, veja só, não sabe nem o que escrever, não tem nada a dizer, pensa demais, não só faço de menos, e quando faço, faço errado, então por que insiste em pensar em fazer, porque é só o que sei fazer, ser-existir-em-mim, um ser-nada, então continue assim, sem continuar nada. [14h55min]
3.10.10
Mas talvez o erro não se introduza no próprio ato reflexivo.
[ 22h32min ] Na noite após da noite | Na solidão após a solitária companhia | Na verdade solitária após as mentiras coletivas | Tenho febre, sento e escrevo. Descrevo-me | a ninguém. Vão-se as eleições, as musicalidades, as políicas interestelares, os relacionamentos, tudo segue seu curso. E eu descubro a falta de tempo. E não corro, não morro ainda. Apenas escrevo. Em reverência ao que me deu tudo que não tive. [ 22h34min ]
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