5.2.13

Ya non tienes tan claro porque vas, por que no alcanzas el tiempo que no para.


I

Eis a verdade
E ela é vazia
Distante, indiferente
Fria Senhora, ignora toda a gente
Vaidade de morte sem luto
Beijo sem saliva ou desejo
Passo sempre em falso dos pés descalços
Num quarto de hotel
No corpo morto do mártir
Num ato qualquer
Nas mentiras da arte
Nos fins de tarde em mim.


II

Pois simplesmente transbordou
Desaguou no fim
De tanto rio
Urgente
O pranto mudo de céu e chão
Feito véu
Meses a fio
Em vão.


III

Digam aos pais
Aos teus
A quem mais?
Aos peões do jogo
Que não há mais véus
Nem réus
Que foi tudo um logro
– E não há mais amor.

2 comentários:

Anônimo disse...

que lixo!!!!!

Fábio Vanzo disse...

¯\_(ツ)_/¯