[ Ao som de Alcest, "Sur l'Océan Couleur De Fer". ]
Há tanto tempo escrevo as mesmas coisas divididas em vidas já vividas que nem sei por que ainda perco meu tempo, na verdade roubado de você, a esmo no pranto não derramado, entardecer molhado de suor, de ócio, ódio e ópio, paz infernal, de cemitério, de campos de flores pisadas, de mágoas já ultrapassadas, porém jamais esquecidas.
Vivemos no fundo de um oceano de ar
Ver-de-amar
E só de te olhar eu já sei
Que no fundo da lagoa onde te enterrei
Reverso do final do mundo
Ao menos despedir-me-ei
De tudo que nunca representou
Nada além do que já sou.
[ “Imbue me now, let the spirit take form, so that I can receive thy punishment with dignity, with dignity. Make use of me! Make use of this flame, so that I can receive thy ineffable splendor with dignity, with dignity!” ]
30.1.11
5.1.11
A thousand people come and go and stay and fade away.
Passou o tempo de chorar
- E eu sorri
Nem lembro quem é você
- Te esqueci
E enquanto todos lamentam
- Eu vivi.
- E eu sorri
Nem lembro quem é você
- Te esqueci
E enquanto todos lamentam
- Eu vivi.
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