[ Ao som de Alcest, "Sur l'Océan Couleur De Fer". ]
Há tanto tempo escrevo as mesmas coisas divididas em vidas já vividas que nem sei por que ainda perco meu tempo, na verdade roubado de você, a esmo no pranto não derramado, entardecer molhado de suor, de ócio, ódio e ópio, paz infernal, de cemitério, de campos de flores pisadas, de mágoas já ultrapassadas, porém jamais esquecidas.
Vivemos no fundo de um oceano de ar
Ver-de-amar
E só de te olhar eu já sei
Que no fundo da lagoa onde te enterrei
Reverso do final do mundo
Ao menos despedir-me-ei
De tudo que nunca representou
Nada além do que já sou.
[ “Imbue me now, let the spirit take form, so that I can receive thy punishment with dignity, with dignity. Make use of me! Make use of this flame, so that I can receive thy ineffable splendor with dignity, with dignity!” ]
2 comentários:
Curti.
tipo evidências... versão da Roberta Miranda, claro.
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