Agora presta atenção:
Um tanto assim de coisa alguma,
E qualquer forma imperfeita
De quase nada acontecer.
Nem lembras
mais o que sonhaste,
Mas resta o
medo de voltar.
(Choraste tantas madrugadas,)
(E maldisseste
aquele amor.)
Pois onde
estão os teus desejos?
E qual é
mesmo o teu lugar?
Vês que não resta nada mais,
Apenas buscas qualquer paz.
Pois não
querias exigir
Esse lugar que
nem é teu,
E ser alguém
que não és mais,
Ter a
importância que não tens.
“Esperar tanto das pessoas
E querer tão pouco de mim.”
Sim, teu lamento é de justiça
Mas é assim que as coisas são.
O que nos resta deste jogo
É o momento tão solene
De nosso último pedido:
– Agradecer o breve fim.