27.9.10

Arise from dreams, shape-shifting fiends, dance madly 'neath the moon.

Desnatureza. Será um instinto ao contrário? Ou o avesso da biosfera, o vazio absoluto. Seja como for é o que sinto, é o que sou. É aonde vou. Escrevo de lá, pode deixar. Aliás deixar, a vida é um eterno deixar e ser deixado pra trás. A gente só leva o que nos leva, seja aonde for, seja como for. Eu vou, não fico. Eu vou, quem sabe um dia eu volto.

Por perdido, assim, me achei.

Agora os cacos da fragmentação estão desarranjados num único lugar. Todos os meus eu jazem no mesmo espaço, esperando que você os remonte do jeito que quiser, ou que eles quiserem - afinal as palavras escravizam as pessoas. Quanto ao passado, sem desapego, foi apagado senão das memórias. O resto é história, é silêncio, é desimportância.