[14h18min]
Em teu sereno olhar, a redenção
Que brilha n’alta noite feito a luz dos círios
Qual um lírio nascendo no jardim
No mais profundo do não-sei-de-mim
Em teus pequenos lábios, o veneno
Contra toda a contradição e o martírio
Ao agridoce de uma canção
Que em conselhos, talvez sábios
Trouxe-me até aqui para dizer
Que, de tudo que vivi, tu és a Divindade
Luz que empalidece as noites da cidade
Lírica, única verdade, que sorri
Que não envelhece, estandarte, monumento
No abraço morno de um gesto lento
Num eterno movimento de retorno
Ao seu lugar que é aqui
- Tu és minha constelação.
[14h23min]
26.11.10
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